"FAMILIA: CRIAÇÃO DE DEUS". (Parte 3) Gênesis 3.1-13

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Deus quer salvar os membros da sua família. Essa salvação tem forma de cruz.

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Grande ideia: Deus quer salvar os membros da sua família. Essa salvação tem forma de cruz.
Estrutura: mantendo uma conversa perigosa com o inimigo (vv. 1-5), tomando uma decisão com base nos sentidos (v. 6), arcando com as consequências (vv. 7-13).
Minha Família Está de Pé Geraldo Guimaraes
Senhor, abençoa a minha casa O inimigo tem tentado destruir Mas agora eu me achego à Tua presença Vem, Senhor, o meu lar reconstruir Faz da minha casa Tua casa, Senhor Faz da minha família a Tua, Senhor Eu não abro mão, pois eu tenho fé Enquanto estou de joelhos Minha família está de pé
Eu sei que problemas acontecem E às vezes é difícil perdoar Mas eu vou ser diferente Minha casa vou guardar De joelhos Te ofereço o meu lar Faz da minha casa Tua casa, Senhor Faz da minha família a Tua, Senhor Eu não abro mão, pois eu tenho fé Enquanto estou de joelhos Minha família está de pé
Quando eu oro, sei, não é em vão Eu não vou perder a fé De joelhos vou lutando Minha família está de pé Faz da minha casa Tua casa, Senhor Faz da minha família a Tua, Senhor Eu não abro mão, pois eu tenho fé Enquanto estou de joelhos Minha família está de pé
Faz da minha casa Tua casa, Senhor Faz da minha família a Tua, Senhor Eu não abro mão, pois eu tenho fé Enquanto estou de joelhos Minha família está de pé Enquanto estou de joelhos Minha família está de pé Enquanto estou de joelhos Minha família está de pé
Marcelo Berti:
Falar na Queda do Homem é tratar do mais trágico evento da história da humanidade, pois todas as tragédias posteriores são devidas a essa. Nenhuma forma de ação humana contrária ao caráter de Deus pode ser encontrada fora das origens do pecado na história do homem. Nenhuma forma de mal vista na história do homem é mais trágica do que a que vemos aqui, pois é aqui que nascem todas as desventuras da humanidade.
Deus, porém, tinha um plano de resgate, que culminou na cruz e na ressurreição de Cristo.
A imagem de Deus no ser humano não foi eliminada, e o casamento e a família constituem a principal forma de organização divinamente instituída para a raça humana. Na verdade, a Queda não alterou os planos e padrões do Criador para o casamento e a família. Ele ainda espera que essas instituições sejam caracterizadas pela monogamia, fidelidade, heterossexualidade, fertilidade, complementaridade e durabilidade.
Conversa perigosa. (vv. 1-5)
(a) Para começo de conversa:
David Merck:
A história serve como miniatura do enredo humano até hoje. A natureza humana está sempre insatisfeita, descontente, sempre em busca de algo maior e melhor. No caso dos papéis de homem e mulher, a história também comprova que tanto o homem quanto a mulher vivem como pecadores em constante competição e conflito, algo bem diferente do propósito para o qual foram criados (Gn 3.16b).
(b) A serpente era uma das criaturas de Deus, conforme relato do capítulo 1.
Gênesis 1.24–25 (NAA)
24E Deus disse: — Que a terra produza seres vivos, conforme a sua espécie: animais domésticos, animais que rastejam e animais selvagens, segundo a sua espécie. E assim aconteceu.
25E Deus fez os animais selvagens, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os animais que rastejam sobre a terra, segundo a sua espécie. E Deus viu que isso era bom.
(c) Moisés aponta a serpente como o animal selvagem mais “sagaz”.

ערום ̀aruwm

part. pass. de 6191; DITAT - 1698c; adj.

1) sútil, sagaz, astuto, matreiro, sensato

1a) astuto

1b) sagaz, sensato, prudente

(d) Na Bíblia, a serpente será identificada com o Diabo, na literatura apocalíptica.
Apocalipse 12.9 (NAA)
9E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo. Ele foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.
Apocalipse 20.2 (NAA)
2Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos.
(e) Conversar com a serpente (certamente ela não havia falado anteriormente) era para ser considerado, no mínimo, suspeito. Mas Eva permitiu-se seduzir pelo encanto do diálogo.
2Coríntios 11.3 (NAA)
3Temo que, assim como a serpente, com a sua astúcia, enganou Eva, assim também a mente de vocês seja corrompida e se afaste da simplicidade e pureza devidas a Cristo.
(f) Ainda mais que a serpente parece ser um animal possuído por Satanás:
Outros preferem supor que a Serpente é de fato um animal que teria sido possuído por Satanás. Gaebelein defende essa posição, observe:
É evidente que essa criatura não era, então, um réptil, como a serpente de hoje. A maldição da serpente a coloca no pó. Esta criatura que Satanás possuía era talvez ainda mais bonita, de modo a ser de grande atração para a mulher
Concordam com essa opinião Jamieson, A. R. Fausset e David Brown, observe:
“Que a serpente é um animal real é evidente pelo modo simples e não artístico da história e pelas muitas alusões a ela feitas no Novo Testamento. Mas, a serpente foi um instrumento, ou ferramenta de um agente maior, Satanás ou o Diabo, a quem os autores sagrados aplicam,  a partir desse incidente, o reprovável nome de dragão, a antiga serpente
(g) Satanás começa o diálogo (ele é o proponente), e o faz colocando em dúvida e generalizando a ordem de Deus:
Gênesis 3.1 (NAA)
1Mas a serpente, mais astuta que todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: — É verdade que Deus disse: “Não comam do fruto de nenhuma árvore do jardim”?
(h) A mulher cede ao encanto da falácia da serpente e responde errando pelo exagero.
Gênesis 3.2–3 (NAA)
2A mulher respondeu à serpente: — Do fruto das árvores do jardim podemos comer,
3mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: “Vocês não devem comer dele, nem tocar nele, para que não venham a morrer.”
Gênesis 2.16–17 (NAA)
16E o Senhor Deus ordenou ao homem: — De toda árvore do jardim você pode comer livremente,
17mas da árvore do conhecimento do bem e do mal você não deve comer; porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá.
Entretanto, tal citação parece acrescer às Palavras de Deus aquilo que Ele não teria dito. C.H. Mackintosh, sobre isso disse:
Deus não tinha dito nada acerca de tocar no fruto; de modo que, quer a sua má citação fosse efeito da ignorância, ou da indiferença ou o desejo de representar a Deus de um o modo arbitrário, ou devido às três coisas, é evidente que ela estava fora do verdadeiro terreno da confiança simples em sujeição à Palavra de Deus.
(i) Na conversação, Satanás afirma categoricamente a inversão da ordem de Deus: “é certo que vocês não morrerão”. E ainda amplia seu argumento com uma verdade misturada com a mentira.
Gênesis 3.5 (NAA)
5Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerem, os olhos de vocês se abrirão e, como Deus, vocês serão conhecedores do bem e do mal.
Isaías 14.13–14 (NAA)
13Você pensava assim: “Subirei ao céu, exaltarei o meu trono acima das estrelas e me assentarei no monte da congregação, nas extremidades do Norte.
14Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.”
Sobre isso Deffinbaug afirma:
Podemos estranhar a negação categórica de Satanás, mas, em minha opinião, foi exatamente isto que enfraqueceu a oposição de Eva. Como alguém poderia estar errado se tinha tanta certeza? Hoje, meu amigo, muitos são convencidos mais pelo tom categórico de um professor do que pela honestidade doutrinária de seu ensinamento. Dogmatismo não é garantia de acuidade doutrinária.
(j) Bom, que podemos aprender com a árvore do conhecimento do bem e do mal? Com isso, Clyde Francisco nos ajuda:
“Freqüentemente, o homem moderno é inclinado a pensar que o conhecimento (cultura) resolverá os seus problemas. Contudo, com toda a cultura que a nossa geração obteve, não somos na maioria, tão realizados quanto os nossos antepassados. Gênesis está dizendo que quando a buscado conhecimento substitui a confiança na palavra de Deus, o naufrágio é inevitável. O conhecimento, que é potencialmente bom, destruirá o homem que não tem a fé, para entendê-lo ou direcioná-lo.
2. Decisão errada. (v. 6)
(a) Tudo começou com uma ação: “vendo”.
Sobre o olhar da mulher, Calvino diz:
Este olhar impuro de Eva, contaminados com o veneno da concupiscência, tanto era o mensageiro e o testemunho de um coração impuro. Ela podia anteriormente olhar a árvore com tal sinceridade, e nenhum desejo de comer afetou sua mente, pois a fé que tinha na palavra de Deus foi o melhor guardião do seu coração, e de todos os seus sentidos. Mas agora, depois que o coração tinha diminuído a fé e a obediência à palavra, ela corrompeu a si mesmo e todos os seus sentidos, e depravação foi difundida por todas as partes de sua alma, bem como o seu corpo.
1João 2.15–17 (NAA)
15Não amem o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.
16Porque tudo o que há no mundo — os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida — não procede do Pai, mas procede do mundo.
17Ora, o mundo passa, bem como os seus desejos; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
(b) A árvore era “boa para se comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento”.
Romanos 12.2 (NAA)
2E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
(c) Ela “tomou”, “comeu” e “deu”. E ele “comeu”.
Gênesis 3.6 (BKJ 1611)
6E quando a mulher viu que a árvore era boa para alimento, e que era agradável aos olhos, e uma árvore a ser desejada para fazer alguém sábio, ela tomou do seu fruto, e o comeu, e deu também a seu marido, e ele o comeu com ela.
Mattew Henry:
A mulher viu. Uma grande quantidade de pecado vem pelos olhos. Não atentemos para aquilo que traz consigo o risco de estimular a concupiscência (Mt 5.28).
A mulher tomou. Foi seu próprio ato e obra. Satanás pode tentar mas não pode obrigar; pode persuadir-nos a que nos lancemos ao precipício, porém não pode lançar-nos (Mt 4.6).
A mulher comeu. Quando olhou talvez não tivesse intenção de tomá-lo; ou quando o pegou, que não tivesse a intenção de comer; porém, acabou nisso. É sabedoria deter os primeiros movimentos do pecado, e abandoná-lo antes de ver-se comprometido com ele.
A mulher deu também a seu marido. Os que têm feito mal, estão dispostos a arrastar consigo a outros a fazerem o mesmo.
O homem comeu. Ao não levar em conta a árvore da vida, do qual lhe era permitido comer, e ao comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, que estava proibido, Adão claramente mostra seu desprezo pelo que Deus tinha-lhe outorgado, e seu desejo pelo que Deus considerou prudente não dar-lhe.
1Timóteo 2.13–14 (NAA)
13Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
14E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
3. Sérias consequências. (vv. 7-13)
(a) “Os olhos de ambos se abriram”: houve uma inversão do que vimos ao fim do capítulo anterior.
Gênesis 2.25 (NAA)
25Ora, um e outro, o homem e a sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.
Russel Moore:
Mas o que a batalha espiritual tem a ver com a família, em geral, ou com sua família, em particular? Antes de mais nada, importa porque, a fim de entender o evangelho, precisamos enxergar que algo deu errado com o universo, algo que a doutrina cristã chama de Queda. Quando nossa humanidade ancestral optou por alinhar-se com um deus-cobra, e não com seu Criador, sua missão descarrilhou para o exílio da presença vivificante de Deus. Isso significou catástrofe para tudo ligado à humanidade, criada à imagem divina. E a família, uma das primeiras estruturas da criação divina, carrega boa parte do peso desta calamidade. Tão logo o homem e a mulher pecaram, sua união em uma só carne se rompeu. Eles se envergonharam na presença um do outro e começaram a se culpar pela rebelião. O casamento agora se encontrava cheio de desarmonia e rivalidade (Gn 3.16b). Suas vocações foram diretamente frustradas. A mulher, “a mãe de toda a humanidade” (Gn 3.20), agora sofre dor e angústia no trabalho de parto (Gn 3.16a). O chamado do homem para arar a terra da qual ele se originou é frustrado por uma criação amaldiçoada que não o reconhece mais como representante de Deus (Gn 3.17-19). Afastado do Éden, o relato bíblico nos mostra famílias se esfacelando em praticamente todo tipo de crise. Encontramos irmãos com inveja e assassinando o outro (Gn 4.1-16), poligamia (Gn 4.23), divisão entre pai e filho (Gn 9.18-27), estupro (Gn 19.1-11; 34.1-31), incesto (Gn 19.30-38), homicídios para a manutenção da honra tribal (Gn 34.1-31), chantagem sexual (Gn 39.1-23) e até um marido disposto a prostituir a esposa a fim de obter influência política (Gn 12.10-20). E se você quer saber, tudo isso está apenas no primeiro livro da Bíblia. O caos continua ao longo do cânone, e além. A paz do Éden para a família não mais existe.
(b) O primeiro casal vai atrás de roupas, mas o que eles conseguem produzir pelos próprios esforços é algo feito de “folhas de figueira”.
Sobre isso Krell diz:
“Tendo cometido eles o pecado, agora vivendo com suas conseqüências imediatas, eles tentam resolver o problema por eles mesmos. Ao invés de voltar-se para Deus, seu sentimento de culpa leva os em um processo de auto-expiatório, a auto-proteção: eles devem se cobrir. Essa é a tendência da humanidade quando se trata de um relacionamento com Deus. No entanto, a Bíblia deixa claro que o homem só pode ter um relacionamento com Deus através da fé simples.
(c) E eles fogem de Deus. Ou ao menos, tentam. E eles fazem isso “entre as árvores do jardim”.
Augustus Nicodemus:
O vestido de Adão não podia ocultá-lo dos olhos de Deus; e ele não podia estar na Sua presença nu; portanto fugiu para se esconder. É isto que a consciência fará sempre: obrigará o homem a esconder-se de Deus; e, além disso, tudo quanto a sua religião lhe pode oferecer é um esconderijo de Deus.
(d) A história da redenção tem seu prosseguimento aqui: “E o Senhor Deus chamou o homem”.
David Merck:
Sabemos que o esforço de Adão e Eva era em vão, pelo fato de que Adão responde um pouco mais tarde à indagação de Deus Onde estás? (v. 9) com a declaração reveladora Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi (v. 10). Fisicamente falando, Adão não estava mais nu; mas, diante do olhar penetrante e onisciente do Criador, sua alma estava exposta. No sentido espiritual, estava nu, sim (cf. Hb 4.12,13)
(e) Os verbos no verso 10 são bastante emblemáticos:
Gênesis 3.10 (NAA)
10Ele respondeu: — Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.
Matthew Henry nos ajuda a visualizar esse fato, observe:
“Ele não se sente culpado, mas confessa sua culpa por possuir a sua vergonha e medo, mas a culpa é comum e a insensatez daqueles que têm feito uma coisa má, quando são questionados sobre o assunto, não reconhecem o que é tão evidente que não podemos negar. Adão estava com medo, porque estava nu, não apenas desarmado, e, portanto, com medo de lutar com Deus, mas sem roupa, e, portanto, tanto medo como a comparecer perante ele.
(f) Nesse ponto, por conta da insistência divina, ocorre a tentativa humana de se transferir a responsabilidade. Nada mais humano. Nada mais pecaminoso.
"A primeira coisa que percebemos é que, de imediato, Adão e Eva procuram transferir suas faltas um para o outro: portanto, a partir daí temos a divisão que se encontra no próprio coração do relacionamento do homem com outro homem. A raça humana está dividida — homem contra homem. Não precisamos esperar que psicólogos modernos falem sobre alienação. Aqui está ela. O homem é alienado de sua esposa — a esposa de seu marido —, quando se voltam um contra o outro, especialmente nas situações de culpa e acusação. Toda alienação sobre a qual qualquer poeta um dia escreverá já está aqui." (from "Gênesis no Espaço-Tempo" by Francis A. Schaeffer, Felipe Sabino de Araújo Neto)
Mais uma vez a evasão foi a alternativa usada por Adão, observe como Deffinbaug vê essa situação:
“Jogando pelo menos uma parte da responsabilidade sobre o Criador, Adão desembuchou: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi.” (verso 12). A implicação de Adão era que ambos, Eva e Deus, deviam partilhar da responsabilidade pela queda. Sua parte foi mencionada por último e com tão poucos detalhes quanto possível. E sempre será assim com aqueles que são culpados. Sempre encontramos circunstâncias atenuantes.
Observe como Krell descreve essa situação:
“A pergunta do Senhor tem o sentido: “Que diabos você fez?” ou “Você percebe o que você fez?”. Em vez de assumir a responsabilidade por suas ações, a mulher culpou a serpente. Você pode ver a evolução? Adão culpou a mulher, e depois culpou a Deus por ter lhe dado a ele. Eva culpou a serpente. Isso é típico da natureza humana. O pecador, mas todos culpam a si mesmo. Tem sido dito: “Errar é humano, culpar outros e Deus é mais humano ainda”
Bob Deffinbaug completa:
“Era verdade, é claro. A serpente a enganou (I Tm. 2:14) e ela comeu. A culpa de ambos, apesar do débil esforço feito para desculpar, ou, no mínimo, diminuir a responsabilidade humana, foi claramente estabelecida. Creio que deva ser sempre assim. Antes do castigo poder ser aplicado, o delito deve ser comprovado e admiti-do. De outra forma o castigo não terá seu efeito corretivo sobre o culpado. As penalidades agora são prescritas por Deus, dadas na seqüência dos acontecimentos da queda
4. Outras aplicações:
(a) O homem e a mulher flertam com a queda quando ouvem a voz errada: a de Satanás e não a de Deus. Ouça o que Deus tem a dizer sobre a sua família e não a cultura, a política , o direito e a sociedade em geral.
Russel Moore:
A cruz nos informa o que significa ser família, e nossa vida dentro da família tem o propósito de nos levar de volta para a cruz. O reino está rompendo. A família é um sinal desse reino, e esse é um dos motivos para a ira dos poderes das trevas contra ela. Isso não diz respeito somente à “Família” em abstrato, mas à sua família em particular. Qualquer que seja seu histórico de vida, você pode ser fiel à sua família. Qualquer que seja sua situação familiar, você pode fazer parte da família da igreja. Você pode travar essa batalha. Mas você só será capaz de fazê-lo se souber quem é e para onde está indo. Não importa o que esteja acontecendo, o chamado para ser família é um chamado para dificuldades, sofrimento e combate na esfera espiritual. E, às vezes, a única arma que você encontrará é o grito de guerra “Jesus me ama, disso eu sei!”. Em meio a tudo, você ouvirá questionamentos persistentes dos poderes derrotados desta era, dos temores incômodos dentro de sua psique. A pergunta é: “Quem é o seu Pai?”. Você precisa respondê-la. E a resposta tem forma de cruz.
Jeremias 29.5–7 (NAA)
5“Construam casas e morem nelas; plantem pomares e comam o seu fruto.
6Casem e tenham filhos e filhas; escolham esposas para os filhos de vocês e deem as suas filhas em casamento, para que tenham filhos e filhas. Aumentem em número e não diminuam aí na Babilônia!
7Procurem a paz da cidade para onde eu os deportei e orem por ela ao Senhor; porque na sua paz vocês terão paz.
(b) Não se esconda de Deus. Deixe claro para ele quais as lutas e tensões que você está envolvido. Nenhuma família é perfeita, mas estamos sendo aperfeiçoados em Jesus, o Homem Perfeito.
https://estiloadoracao.com/jesus-e-perfeito/
A Bíblia não deixa qualquer dúvida quanto a humanidade e a divindade de Jesus Cristo. Como homem, Jesus nasceu em Belém e cresceu na cidade de Nazaré. Foi filho da jovem virgem Maria, e adotado por José, o carpinteiro que se casou com Maria.
Como homem, Jesus cresceu em sabedoria, em estatura e em graça (Lucas 2:52). Ele aprendeu e ensinou, trabalhou e descansou, sorriu e chorou, se alimentou e sentiu fome, e esteve se sujeito a todas as outras atividades comuns aos seres humanos (cf. Mateus 4:2; 27:46; Marcos 14:32-42; 15:34; João 4:6; 11:35-38; 19:28; etc.). Como homem, Jesus também foi tentado em tudo, mas nunca cedeu a qualquer tentação (Mateus 4:1-11; Hebreus 4:15).
Como Deus, Jesus não tem princípio e nem fim de dias. Ele é de eternidade em eternidade. Ele falou a verdade quando disse: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8:58). Divino, Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo, o Unigênito do Pai (Mateus 16:16; 1 João 4:9). Ele é o próprio Emanuel, o Deus conosco (Mateus 1:23). Ele é o Verbo encarnado, a Imagem do Deus invisível (João 1; Colossenses 1:15).
Hebreus 4.15–16 (NAA)
15Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.
16Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno.
Lucas 19.10 (NAA)
10Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.
https://www.orvalho.com/ministerio/estudos-biblicos/fe-familia-por-luciano-subira/
Certa ocasião estava viajando de carro com minha família a fim de visitar meus sogros. O tempo previsto para nossa jornada era de oito a nove horas de estrada. Nessa época meu filho Israel tinha cerca de quatro anos de idade, e minha filha Lissa, cerca de um ano. Todo pai sabe como os filhos se comportam em viagens longas; eles fazem incontáveis vezes a mesma pergunta: “Pai, quanto tempo falta para a gente chegar?”
Depois de responder tantas vezes a mesma pergunta, eu acabei, em algum momento da viagem, me irritando com aquilo e confrontei o Israel com outra pergunta: “Filho, de que adianta o pai lhe responder quanto tempo falta? Você não sabe contar o tempo mesmo… Ainda que o pai lhe diga que falta uma hora (e era o tempo que levaríamos para chegar), você não tem relógio, não sabe contar as horas. Portanto, de que adianta você me perguntar e eu lhe responder, se você não vai entender nada?”
Ele ficou um tempinho calado, quieto (enquanto minha esposa me olhava com um certo ar de reprovação devido à irritação que eu havia demonstrado), o Israel rompeu o silêncio e disparou mais uma: “Mas pai, eu sei que você consegue.” Eu rebati na hora: “O pai consegue o quê, meu filho?” Ele, com muito jeitinho, se explicou: “Eu sei que eu ainda não entendo do tempo porque sou criança, e que não tenho relógio e nem sei marcar a hora, mas eu sei que você consegue me explicar quanto tempo falta de alguma outra forma.”
A essa altura, minha esposa já segurava o riso e me olhava com uma expressão de “quero ver você sair dessa”. Sem graça, acabei admitindo para ele: “Filhão, você está certo, o pai não precisa se irritar. Vou pensar num jeito de lhe explicar isto.” E, de repente, me ocorreu algo. Lembrei quantas e quantas vezes as crianças assistem a um mesmo desenho, a ponto de saberem de cor e salteado cada fala e acontecimento da história. Então usei essa ilustração para explicar o tempo que faltava: “Amigão, sabe aquele desenho que você mais gosta?” Diante da resposta afirmativa, fiz os devidos cálculos mentais e emendei com a explicação: “Imagine que você está assistindo aquele desenho e chega na parte tal (descrevi a cena). Daí até o fim do desenho é o tempo que falta pra gente chegar ao fim da viagem!” Então ele, com os olhinhos radiantes, agradeceu: “Legal, pai! Eu sabia que você conseguiria me explicar o tempo de algum outro jeito que não fosse só com o relógio!”
Percebi não só a alegria dele, como também a de minha esposa ao ver como me saí. E, confesso, naquele momento fiquei orgulhoso da forma como havia exercido meu papel paterno. Até que, cerca de uns dez minutos depois, ele fez uma nova pergunta: “Pai, e agora? Em que parte o desenho está?” Tive que dirigir aquela hora restante com um olho na estrada e outro na tela imaginária em que projetava o desenho! Finalmente, quando entramos na última reta da rodovia que terminava dentro da cidade para onde íamos, e ele me perguntou sobre o desenho, eu lhe respondi assim: “Filho, a tela ficou toda escura e agora começou a subir umas letrinhas brancas.” Então ele, concluindo o óbvio, vibrou: “Eba! Chegamos!”
Aprendi uma lição interessante aquele dia. Não adianta tentar explicar a uma criança algo que ela não entende, com explicações que também não entende. Temos que entrar no mundinho dela, falar a linguagem infantil, ilustrando com figuras que ela entenda.
E, recentemente, tenho aprendido outra lição: Deus também usa as figuras das coisas que conhecemos e entendemos a fim de se revelar a nós. Com frequência o Criador usa figuras familiares que ilustram quem Ele é e o como Ele age.
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